Mas a
manifestação do Espírito é dada a cada um para o que for
útil.
A mediunidade é uma faculdade amoral, ou seja, ela não
é nem contrária nem conforme a moral. Somos nós quem damos a ela a qualificação
de acordo como a vivenciamos.
Para nós espíritas, conforme orientação de Kardec, não
podemos pensar em mediunidade se não for com Jesus, como prática de caridade;
caso isso não ocorra estaremos sendo falsos espíritas:
Os que não se
contentam com admirar a moral espírita, que a praticam e lhe aceitam todas as
consequências.
Convencidos de que
a existência terrena é uma prova passageira, tratam de aproveitar os seus breves
instantes para avançar pela senda do progresso, única que os pode elevar na
hierarquia do mundo dos Espíritos, esforçando-se por fazer o bem e coibir seus
maus pendores. As relações com eles sempre oferecem segurança, porque a
convicção que nutrem os preserva de pensar em praticar o mal. A caridade é, em
tudo, a regra de proceder a que obedecem. São os verdadeiros espíritas, ou
melhor, os espíritas cristãos.1
É no mesmo tom que diz o apóstolo Paulo, mas a manifestação do Espírito é dada a cada um para
o que for útil,isto significa que a
mediunidade não pode ser praticada à toa, de forma desordenada; há um objetivo,
há de haver uma planificação e uma meta maior a ser alcançada.