terça-feira, 3 de julho de 2012

NAS MÃOS DE DEUS


NAS MÃOS DE DEUS
Autor: Carlos Alberto Baltazar
Esquece das reclamações,
acalma as irritações,
não dá ouvidos as provocações,
pois nada disso vale a pena,
isso tudo são coisas pequenas.
Apaga da memória,
o que não te agradou,
o que viveu mas já passou,
deleta da tua historia,
o que não te convém,
deixa tudo de lado,
e sai ao encontro do bem.
Dê tempo ao tempo,
não se importe com os contratempos,
que compõem o teu momento,
que passam como passa o vento,
deixando somente resíduos na lembrança,
e o que importa é não perder a esperança,
porque nada para e a vida continua,
e do outro lado da rua,
uma mão invisível e amiga,
está a tua espera, cura tua ferida, te afaga e te dá vida,
segura nessa mão com firmeza,
que ela te sustentará,
segura na mão de Deus e vai.
 

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Perdoar




 

A Mulher Submissa


A MULHER SUBMISSA.
 
O Espiritismo não encampa qualquer idéia de rebaixamento da mulher em relação ao homem nem vice versa. Segundo O Livro dos Espíritos, "são os mesmos Espíritos que animam homens e mulheres". E a escolha que motiva uma ou outra experiência, em corpo masculino ou feminino, obedece às suas necessidades de progresso. Como devem progredir em tudo, "cada sexo, como cada posição social, lhes oferece provas e deveres especiais, oportunidade de adquirir experiência, conhecimento". Se reencarnassem somente numa ou outra condição, teriam um progresso deficitário, incompleto e estariam impedidas de alcançar a perfeição que requer amor e sabedoria.
 
Na visão espírita, a condição de homem não lhe assegura nenhuma autoridade particular sobre a mulher. Superioridade só a moral e a exercida pela posição de mando ou autoridade na hierarquia social. Mas isso não é privilégio do homem porque a mulher detém também, a seu turno, essas posições. No mundo espiritual, a autoridade é a moral, exercida naturalmente por homem ou mulher que a detenha por mérito do seu progresso. Por isso, toda discriminação e preconceito, segundo a ótica espírita, são contrários a caridade e tidas como atitudes anticristãs. Nesse caso, não há diferença entre machismo ou feminismo, quando fora dos padrões naturais da relação homem-mulher na sociedade.
 
Vem das raízes da civilização ícones como Adão e Eva, mais ou menos comuns a todas as crenças e lendas antigas, com diferenças apenas de enfoque cultural próprio de cada povo, compondo a versão religiosa sobre a origem do homem na Terra. É uma versão inerente a uma época e a um povo que não tinham ainda as informações da ciência. É como a criança que assimilou durante muito tempo a lenda da Cegonha, na interpretação ao seu alcance sobre o ato do nascimento do bebê. Foi entre esses povos que a idéia de inferioridade da mulher ganhou força pela crença quase generalizada de que ela era a clonagem feminina do homem. Se o Gênesis dizia que a mulher foi feita a partir de Adão, ela era com justiça uma espécie de propriedade dele. Não lhe devia a própria vida?
 
Depois vem o episódio do pecado original no paraíso terrestre, em que a mulher, tentada pelas fantasias da serpente, leva o homem ao erro. E Deus, ofendido, decreta: "Multiplicarei os sofrimentos de teu parto; darás a luz com dores, teus desejos te impelirão para o teu marido e tu estarás sob o teu domínio". A essa sentença foi incorporada toda uma ordem de restrições e discriminações à mulher, transformada em escrava passiva do homem. Sara chega a pedir ao marido Abrahão que lhe dê um filho com a escrava Agar. Foi imposta à mulher à morte por apedrejamento pelos mesmos que a prostituíram, como na narrativa da mulher adúltera. Os fariseus, que faziam do seu saber uma arma de domínio sobre a massa inculta, saíam dos templos olhando para o chão para não encarar as mulheres. Buda também não permitia que seus seguidores olhassem para elas. Sócrates chegou a xingá-las-las. Havia uma oração judaica que dizia: "Agradeço-te, ó Deus, por não me teres feito mulher..." Paulo, Pedro, Agostinho, Lutero revelam-se ríspidos para com a mulher. Pedro recomendava a submissão da mulher ao marido, "como Sara que obedecia a Abrahão chamando-o Senhor". Paulo escreve a Timóteo dizendo: "Não permito à mulher que ensine, nem que se arrogue autoridade sobre o homem, mas permaneça em silêncio, com Espírito de submissão".
 
Eles também falaram bem da mulher. Mas foi Jesus Cristo, chamado mais Filho de Maria do que de José, que tomou as dores pela mulher. Desde o início da sua pregação, Ele criou um novo conceito da mulher, como escreve Alenksandr Mien, em Jesus, Mestre de Nazaré. A partir dele, o lugar da mulher não se limitou mais ao lar doméstico. Por isso, no seu grupo de seguidores mais íntimos brilharam mulheres como Maria sua mãe; Madalena, a obsidiada; Marta e Maria, irmãs de Lázaro; Salomé, mãe de João e Tiago; Maria, mulher de Cleófas; Suzana e Joana, mulher de Cusa, procurador de Herodes Antipas, entre outras. Jesus dialogou com a samaritana e enfrentou a censura de Simão, o fariseu, e seus convivas ao permitir que uma pecadora lhe lavasse os pés e os enxugasse com os cabelos. E disse à adúltera ameaçada de apedrejamento: "Eu também não te condeno; vás e não peques mais".
 
Como vemos, o feminismo surgiu com Jesus. Foi a uma mulher, em Samaria, que Ele se revelou o Messias Divino. Foi também a uma mulher a quem Ele se apresentou, primeiro, depois do drama do calvário, revelando-lhe a imortalidade. Jesus mostrou que não quer a mulher subjugada, submissa, anulada. Quer a mulher lutadora como foi Madalena, equilibrada, sensata, compenetrada no seu papel de mulher, consciente na sua missão em família, das suas atribuições no lar e na sociedade, na condição de parceira leal do homem (e ele dela) na implantação do Reino de Deus pela regeneração da Humanidade. O Espiritismo incorpora tudo isso, ao esclarecer que "a emancipação da mulher segue o progresso da civilização, enquanto que a sua subjugação caminha com a barbárie".
 
(Do Livro "Aprendendo a Lidar com as Crises" - Wanderley Pereira).
 
Obs: Para este autor e como para muitos outros das hostes Espíritas, a mulher adúltera não foi Madalena.
 
Fraternalmente.
 
Luciana Lins
 

A Paz do mundo e a Paz interior

A PAZ DO MUNDO E A PAZ INTERIOR



                  A maior parte dos seres humanos deseja a paz no Mundo. É como um sonho coletivo: nada de guerras, de conflitos originados por preconceitos ou disputas políticas e religiosas.



                  Entretanto, muitos esquecem de um detalhe: a paz é o resultado de uma construção de pessoas, grupos, comunidades e povos.



                  Ela nasce, muito antes, no coração de cada um de nós.



                  "A paz do mundo começa em mim. Se tenho amor, com certeza sou feliz. Se faço o bem ao meu irmão, tenho a grandeza dentro do meu coração."



                  A música do compositor Nando Cordel é uma bela tradução do verdadeiro espírito da paz.



                  Um sentimento que deve estar dentro da alma dos que desejam ver o Mundo mais aprimorado, do ponto de vista moral.



                  Mas há uma pergunta importante em meio a tudo isso: O que é a paz?



                  E você deve estar se perguntando: Será assim tão importante saber o que é a paz?



                  Claro que sim. Não se pode possuir aquilo que se desconhece. Então, falemos de paz...



                  Muita gente mistura os conceitos e acredita saber perfeitamente o que é a paz.



                  Alguns confundem paz com silêncio. Outros acreditam que a paz é a ausência de brigas.



                  Outros, ainda, imaginam que estar em paz significa ficar quieto, sem perturbar a quem quer que seja.



                  Finalmente, há os que acreditam que estar em paz é ter dinheiro sobrando para viver uma vida de conforto.



                  Será que isso é mesmo a paz? Será que essas situações trazem mesmo a tranqüilidade ou são apenas momentos menos tumultuados, com algum conforto material?



                  Pensemos juntos: paz não é simplesmente ausência de barulho.



                  Muita gente faz silêncio por fora, mas traz a alma sobrecarregada de ruídos. O tormento interno torna a criatura estressada e infeliz.



                  E quem acha que paz é a ausência de brigas e conflitos aparentes também pode estar enganado.



                  Quantas vezes a pessoa fica em silêncio somente porque tem medo de expressar sua opinião? Quantas vezes a raiva está bem camuflada sob uma aparência tranqüila?



                  Quem vê cara, não vê coração, diz a sabedoria popular. O mesmo acontece com a paz: nem sempre o rosto expressa o que vai na cabeça ou no coração da pessoa.



                  Em resumo: não se pode confundir paz com preguiça, displicência, comodismo ou covardia.



                  A paz é um estado de espírito permanente. Quem verdadeiramente vive em paz não perturba o mundo e nem se deixa perturbar por ele.



                  É claro que esse estado mental de completa paz é algo ainda um pouco distante da nossa realidade, mas o nosso papel é o do esforço constante para alcançarmos esse objetivo.



                  E se todo processo inicia em algum momento, como iniciar a conquista da paz?



                  Nossa sugestão: faça como se fosse um treinamento diário. Um treinamento de autoconhecimento. Principalmente, de auto-educação.



                  Comece reservando algumas horas para você e faça reflexões. Inicie fazendo um levantamento sobre todas as coisas, pessoas e situações que lhe causam irritação.



                  Em seguida, analise as razões porque você se irrita com essas pessoas e situações.



                  Pense em alternativas para não perder a calma. Faça simulações mentais, experimente seus limites, treine a paciência, exercite o equilíbrio.



                  Se fizer assim, possivelmente você estará melhor preparado para quando a situação ocorrer de fato. Estabeleça metas a serem alcançadas na conquista da paz.



                  Simultaneamente, exercite hábitos mentais positivos: meditação, boas leituras, relaxamento, músicas suaves.



                  Tudo isso fortalece a atmosfera de paz interior e reforça atitudes mais suaves e serenas.



                  Quando esses hábitos se consolidarem, quando a serenidade for obtida sem esforço, quando for mais fácil permanecer calmo, aí então você será forte candidato a se tornar exemplo para o Mundo.



                  Exemplo? Sim, amigo leitor: quem deseja a paz do Mundo deve se empenhar para ser exemplo vivo dessa paz.



                  É como uma árvore que, à medida que cresce, vai oferecendo benefícios de flores, perfume, cor e sombra aos que estão nas proximidades.



                  Por isso acredite: quem quer paz, nada exige dos outros. Faz a sua parte em silêncio e aguarda as conseqüências.



                  (Texto da Redação do Momento Espírita).



                  Fraternalmente.



                  Luciana Lins

Paz


A Paz que Trago em Meu Peito



A paz que trago hoje em meu peito é diferente da paz que eu sonhei um dia...
Quando se é jovem ou imaturo, imagina-se que ter paz é poder fazer o que se quer, repousar, ficar em silêncio e jamais enfrentar uma contradição ou uma decepção.
Todavia, o tempo vai nos mostrando que a paz é resultado do entendimento de algumas lições importantes que a vida nos oferece. A paz está no dinamismo da vida,no trabalho, na esperança, na confiança, na fé...
Ter paz é ter a consciência tranqüila, é ter certeza de que se fez o melhor ou, pelo menos, tentou...
Ter paz é assumir responsabilidades e cumpri-las, é ter serenidade nos momentos mais difíceis da vida.
Ter paz é ter ouvidos que ouvem, olhos que vêem e boca que diz palavras que constroem.
Ter paz é ter um coração que ama...
Ter paz é brincar com as crianças, voar com os passarinhos, ouvir o riacho que desliza sobre as pedras e embala os ramos verdes que em suas água se espreguiçam...
Ter paz é não querer que os outros se modifiquem para nos agradar, é respeitar as opiniões contrárias, é esquecer as ofensas.
Ter paz é aprender com os próprios erros, é dizer não, quando é não que se quer dizer... Ter paz é ter coragem de chorar ou de sorrir quando se tem vontade...
É ter forças para voltar atrás, pedir perdão, refazer o caminho, agradecer...ter paz é admitir a própria imperfeição e reconhecer os medos, as fraquezas, as carências...
A paz que hoje trago em meu peito é a tranqüilidade de aceitar os outros como são, e a disposição para mudar as próprias imperfeições.
É a humildade para reconhecer que não sei tudo e aprender até com os insetos... É a vontade de dividir o pouco que tenho e não me aprisionar ao que não possuo.
É melhorar o que está ao meu alcance, aceitar o que não pode ser mudado e ter lucidez para distinguir uma coisa da outra.
É admitir que nem sempre tenho razão e, mesmo que tenha, não brigar por ela.
A paz que hoje trago em meu peito é a confiança naquele que criou e governa o mundo...
A certeza da vida futura e a convicção de que receberei, das leis soberanas da vida, o que a elas tiver oferecido.
Pense nisso!
Às vezes, para manter a paz que hoje mora em teu peito, é preciso usar um poderoso aliado chamado silêncio.
Lembra-te de usar o silêncio quando ouvir palavras infelizes.
Quando alguém está irritado.
Quando a maledicência te procura.
Quando a ofensa te golpeia. Quando alguém se encoleriza.
Quando a crítica te fere. Quando escutas uma calúnia.
Quando a ignorância te acusa. Quando o orgulho te humilha.
Quando a vaidade te provoca.
O silêncio é a gentileza do perdão que se cala e espera o tempo, por isso é uma poderosa ferramenta para construir e manter a paz.

"A maior caridade que podemos fazer pela Doutrina Espírita é a sua divulgação." Chico Xavier - Emmanuel

http://doutrinafilosofica.blogspot.com.br/

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Harmonia


 

"A harmonia cria raios de paz." André Luiz

O que muita gente se esquece é que estas vibrações de paz são físicas também. Somos emissores de vibrações que navegam pelo ambiente ajudando a formar o padrão vibratório de cada lugar. Nossas vibrações também interagem com o campo vibracional de outras pessoas, sendo responsáveis por parte dos comportamentos que outras pessoas têm conosco.

A vida é uma interrelação constante e as vibrações são fundamentais para entender o tipo de relacionamento que se forma entre as pessoas. 

Regis Mesquita 


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Nossa!!!! Este vídeo Vaaaale a pena ver!!!!


O Lago do Cisne Chinës




O LAGO DO CISNE CHINES 
Deve ser uma genética  diferente da dos ocidentais. 
A moça parece mais um beija-flor, tamanha leveza.
É realmente de muita emoção a cena final. E veja que há um momento no fim, que um 
“segurança” fica o tempo todo “garantindo” a moça e depois sai de fininho o que mostra a preocupação com o artista e sua segurança. 
O LAGO DOS CISNES" (como nunca se viu antes) 
Nem o autor, Tchaikovski, teria pensado numa interpretação destas pelo circo chinês. Fabuloso! 
Cliquem no link abaixo e assistam....Inesquecível !!!
 
http://www.nzwide.com/swanlake.htm

História da sua vida

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Inocência de criança

 INOCÊNCIA DE CRIANÇA
 




CRIANÇAS...
 
 
Um autor e conferencista certa ocasião falou de um concurso em que tinha sido convidado como jurado.
O objetivo era escolher a criança mais cuidadosa.
 
 
Eis alguns dos vencedores:
 
1.Um garoto de 4 anos tinha um vizinho idoso ao lado, cuja esposa havia falecido recentemente.
Ao vê-lo chorar, o menino foi para o quintal dele, e simplesmente sentou-se em seu colo.
Quando a mãe perguntou a ele o que havia dito ao velhinho, ele respondeu:
- Nada.. Só o ajudei a chorar.
 
2.Os alunos de uma professora de primeira série  estavam examinando uma foto de família.
Uma das crianças da foto tinha os cabelos de cor bem diferente dos demais. Alguém logo sugeriu que essa criança tivesse sido adotada.
Logo uma menina falou:
- Sei tudo sobre adoção, porque eu fui adotada.
Logo outro aluno perguntou-lhe:
- O que significa "ser adotado"?
- Significa - disse a menina - que você cresceu no coração de sua mãe, e não na barriga!
 
3.Sempre que estou decepcionado com meu lugar na vida, eu paro e penso no pequeno João.
João estava disputando um papel na peça da escola. Sua mãe me disse que tinha procurado preparar seu coração, mas ela temia que ele não fosse escolhido.
No dia em que os papéis foram escolhidos, eu fui com ela para buscá-lo na escola. João correu para a mãe, com os olhos brilhando de orgulho e emoção:
- Adivinha o quê, mãe!
E disse aquelas palavras que continuariam a ser uma lição para mim:
- Eu fui escolhido para bater palmas e espalhar a alegria!
 
4.Conta uma testemunha ocular de Nova York :
Num frio dia de dezembro, alguns anos atrás, um rapazinho de cerca de 10 anos, descalço, estava em pé em frente a uma loja de sapatos, olhando a vitrina e tremendo de frio.
Uma senhora se aproximou do rapaz e disse:
- Você está com pensamento tão profundo, olhando essa vitrina!
- Eu estava pedindo a Deus para me dar um par de sapatos - respondeu o garoto...
A senhora tomou-o pela mão, entrou na loja e pediu ao atendente para dar meia duzia de pares de meias para o menino.  Ela também perguntou se poderia conseguir-lhe uma bacia com água e uma toalha. O balconista rapidamente atendeu-a e ela levou o garoto para a parte detrás da loja e, tirando as luvas, se ajoelhou e lavou seus pés pequenos e secou-os com a toalha.
Nesse meio tempo, o empregado havia trazido as meias. Calçando-as nos pés do garoto, ela também comprou-lhe um par de sapatos.
Ela amarrou os outros pares de meias e entregou-lhe.  Deu um tapinha carinhoso em sua cabeça e disse:
- Sem dúvida, vai ser mais confortável agora.
Como ela logo se virou para ir, o garoto segurou-lhe a mão, olhou seu rosto diretamente, com lágrimas nos olhos e perguntou:
- Você é a mulher de Deus?
 
 
 
 
 
A vida é curta.
Quebre regras, perdoe rapidamente, beije lentamente, ame de verdade,  ria descontrolavelmente, e nunca pare de sorrir, por mais estranho que seja o motivo.
E lembre-se que não há prazer sem riscos. A vida pode não ser a festa que esperávamos, mas uma vez que estamos aqui, temos que comemorar!!! Aprecie...



Separações


SEPARAÇÕES
André Luiz

Nas construções do bem, é forçoso contar com a retirada de muitos companheiros e, em muitas ocasiões, até mesmo daqueles que se nos fazem mais estimáveis.

É preciso aguentar a separação, quando necessária, como as árvores toleram a poda.

Erro grave reter conosco um ente amigo que anseia por distância.

Em vários casos, os destinos assemelham-se às estradas que se bifurcam para atender aos desígnios do progresso.

Não servir de constrangimento para ninguém.

Se alguém nos abandona, em meio de empreendimento alusivo à felicidade de todos e se não nos é possível atender à obra, a Divina Providência suscita o aparecimento de novos companheiros que se nos associam à luta edificante.

Nunca pedir ou exigir de outrem aquilo que outrem não nos possa dar.

Não menosprezar quem quer que seja.

Saibamos orar em silêncio, uns pelos outros.

Apenas Deus pode julgar o íntimo de cada um.

André Luiz
Psicografia de Francisco Cândido Xavier,
Do livro “SINAL VERDE”