quarta-feira, 8 de maio de 2013

Através do agradecimento, você absorve das experiências do passado o alimento para a alma

Mestre Masaharu Taniguchi

O agradecimento cura tudo.

Cura a enfermidade do corpo, cura a enfermidade da mente e cura a enfermidade econômica.

Seja o que for que tenha acontecido no passado, manifeste sentimento de gratidão a cada um dos fatos acontecidos, pois, sejam eles bons ou maus, foram úteis proporcionando-lhe maiores experiências e enriquecendo a sua alma.

Pode ser que o corpo carnal do homem sofra com as variadas experiências, mas a sua alma progride e se eleva.

Quando você se tornar capaz de agradecer a todas as experiências, terá assimilado o alimento da alma que essas experiências trouxeram a você.


A atitude correta de realizar trabalhos

Masaharu Taniguchi

Deus é a Força Infinita e somente Deus é a única força existente. Você é filho de Deus e a sua vida é a Vida de Deus que se alojou em você. Logo, se você conscientizar esse fato e enquanto estiver utilizando esta Vida para o lado correto, é natural que não exista nada para impedir a realização do seu ideal. Como é a Vida de Deus que se aloja no seu interior como sua vida, se você não agir em direção que esteja de acordo com a vontade de Deus, poderá cair em contradição e fracassar na realização do ideal.

Para trabalhar é importante escolher um trabalho honesto e executá-lo com a atitude espiritual correta. Não importam as críticas; deixe os outros dizerem o que quiserem. Você deve procurar fazer, todos os dias, um trabalho que de alguma forma seja útil à humanidade (ou pelo menos a uma ou algumas pessoas). Isso servirá para dar rumo correto ao seu trabalho e tornar correta a sua atitude mental.


O que devemos fazer como auto-realização de Deus

Masaharu Taniguchi

Uma vez que o homem apareceu na face da Terra como auto-realização de Deus, deve haver, todos os dias, algum trabalho vinculado a Deus. Somente o trabalho ligado a Deus pode ser considerado verdadeiramente um trabalho que vale a pena ser feito e que dá sentido à vida. Aquele que pretende realizar trabalhos vinculados a Deus deve, primeiramente, ao iniciar o dia, fazer a oração matinal ou a Meditação Shinsokan matinal. Em tudo que fizermos devemos nos volver para Deus e receber a Sua vontade, assim como o gerente administra a loja obedecendo à vontade do proprietário ou assim como os funcionários trabalham seguindo as diretrizes traçadas pelo presidente. Quando nos volvemos para Deus, Ele nos transmite a Sabedoria para dirigir os trabalhos e nos dá a fé e a coragem para realizá-los. Quando se ora ininterruptamente todos os dias, renovam-se a fé e a coragem.

terça-feira, 3 de julho de 2012

NAS MÃOS DE DEUS


NAS MÃOS DE DEUS
Autor: Carlos Alberto Baltazar
Esquece das reclamações,
acalma as irritações,
não dá ouvidos as provocações,
pois nada disso vale a pena,
isso tudo são coisas pequenas.
Apaga da memória,
o que não te agradou,
o que viveu mas já passou,
deleta da tua historia,
o que não te convém,
deixa tudo de lado,
e sai ao encontro do bem.
Dê tempo ao tempo,
não se importe com os contratempos,
que compõem o teu momento,
que passam como passa o vento,
deixando somente resíduos na lembrança,
e o que importa é não perder a esperança,
porque nada para e a vida continua,
e do outro lado da rua,
uma mão invisível e amiga,
está a tua espera, cura tua ferida, te afaga e te dá vida,
segura nessa mão com firmeza,
que ela te sustentará,
segura na mão de Deus e vai.
 

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Perdoar




 

A Mulher Submissa


A MULHER SUBMISSA.
 
O Espiritismo não encampa qualquer idéia de rebaixamento da mulher em relação ao homem nem vice versa. Segundo O Livro dos Espíritos, "são os mesmos Espíritos que animam homens e mulheres". E a escolha que motiva uma ou outra experiência, em corpo masculino ou feminino, obedece às suas necessidades de progresso. Como devem progredir em tudo, "cada sexo, como cada posição social, lhes oferece provas e deveres especiais, oportunidade de adquirir experiência, conhecimento". Se reencarnassem somente numa ou outra condição, teriam um progresso deficitário, incompleto e estariam impedidas de alcançar a perfeição que requer amor e sabedoria.
 
Na visão espírita, a condição de homem não lhe assegura nenhuma autoridade particular sobre a mulher. Superioridade só a moral e a exercida pela posição de mando ou autoridade na hierarquia social. Mas isso não é privilégio do homem porque a mulher detém também, a seu turno, essas posições. No mundo espiritual, a autoridade é a moral, exercida naturalmente por homem ou mulher que a detenha por mérito do seu progresso. Por isso, toda discriminação e preconceito, segundo a ótica espírita, são contrários a caridade e tidas como atitudes anticristãs. Nesse caso, não há diferença entre machismo ou feminismo, quando fora dos padrões naturais da relação homem-mulher na sociedade.
 
Vem das raízes da civilização ícones como Adão e Eva, mais ou menos comuns a todas as crenças e lendas antigas, com diferenças apenas de enfoque cultural próprio de cada povo, compondo a versão religiosa sobre a origem do homem na Terra. É uma versão inerente a uma época e a um povo que não tinham ainda as informações da ciência. É como a criança que assimilou durante muito tempo a lenda da Cegonha, na interpretação ao seu alcance sobre o ato do nascimento do bebê. Foi entre esses povos que a idéia de inferioridade da mulher ganhou força pela crença quase generalizada de que ela era a clonagem feminina do homem. Se o Gênesis dizia que a mulher foi feita a partir de Adão, ela era com justiça uma espécie de propriedade dele. Não lhe devia a própria vida?
 
Depois vem o episódio do pecado original no paraíso terrestre, em que a mulher, tentada pelas fantasias da serpente, leva o homem ao erro. E Deus, ofendido, decreta: "Multiplicarei os sofrimentos de teu parto; darás a luz com dores, teus desejos te impelirão para o teu marido e tu estarás sob o teu domínio". A essa sentença foi incorporada toda uma ordem de restrições e discriminações à mulher, transformada em escrava passiva do homem. Sara chega a pedir ao marido Abrahão que lhe dê um filho com a escrava Agar. Foi imposta à mulher à morte por apedrejamento pelos mesmos que a prostituíram, como na narrativa da mulher adúltera. Os fariseus, que faziam do seu saber uma arma de domínio sobre a massa inculta, saíam dos templos olhando para o chão para não encarar as mulheres. Buda também não permitia que seus seguidores olhassem para elas. Sócrates chegou a xingá-las-las. Havia uma oração judaica que dizia: "Agradeço-te, ó Deus, por não me teres feito mulher..." Paulo, Pedro, Agostinho, Lutero revelam-se ríspidos para com a mulher. Pedro recomendava a submissão da mulher ao marido, "como Sara que obedecia a Abrahão chamando-o Senhor". Paulo escreve a Timóteo dizendo: "Não permito à mulher que ensine, nem que se arrogue autoridade sobre o homem, mas permaneça em silêncio, com Espírito de submissão".
 
Eles também falaram bem da mulher. Mas foi Jesus Cristo, chamado mais Filho de Maria do que de José, que tomou as dores pela mulher. Desde o início da sua pregação, Ele criou um novo conceito da mulher, como escreve Alenksandr Mien, em Jesus, Mestre de Nazaré. A partir dele, o lugar da mulher não se limitou mais ao lar doméstico. Por isso, no seu grupo de seguidores mais íntimos brilharam mulheres como Maria sua mãe; Madalena, a obsidiada; Marta e Maria, irmãs de Lázaro; Salomé, mãe de João e Tiago; Maria, mulher de Cleófas; Suzana e Joana, mulher de Cusa, procurador de Herodes Antipas, entre outras. Jesus dialogou com a samaritana e enfrentou a censura de Simão, o fariseu, e seus convivas ao permitir que uma pecadora lhe lavasse os pés e os enxugasse com os cabelos. E disse à adúltera ameaçada de apedrejamento: "Eu também não te condeno; vás e não peques mais".
 
Como vemos, o feminismo surgiu com Jesus. Foi a uma mulher, em Samaria, que Ele se revelou o Messias Divino. Foi também a uma mulher a quem Ele se apresentou, primeiro, depois do drama do calvário, revelando-lhe a imortalidade. Jesus mostrou que não quer a mulher subjugada, submissa, anulada. Quer a mulher lutadora como foi Madalena, equilibrada, sensata, compenetrada no seu papel de mulher, consciente na sua missão em família, das suas atribuições no lar e na sociedade, na condição de parceira leal do homem (e ele dela) na implantação do Reino de Deus pela regeneração da Humanidade. O Espiritismo incorpora tudo isso, ao esclarecer que "a emancipação da mulher segue o progresso da civilização, enquanto que a sua subjugação caminha com a barbárie".
 
(Do Livro "Aprendendo a Lidar com as Crises" - Wanderley Pereira).
 
Obs: Para este autor e como para muitos outros das hostes Espíritas, a mulher adúltera não foi Madalena.
 
Fraternalmente.
 
Luciana Lins
 

A Paz do mundo e a Paz interior

A PAZ DO MUNDO E A PAZ INTERIOR



                  A maior parte dos seres humanos deseja a paz no Mundo. É como um sonho coletivo: nada de guerras, de conflitos originados por preconceitos ou disputas políticas e religiosas.



                  Entretanto, muitos esquecem de um detalhe: a paz é o resultado de uma construção de pessoas, grupos, comunidades e povos.



                  Ela nasce, muito antes, no coração de cada um de nós.



                  "A paz do mundo começa em mim. Se tenho amor, com certeza sou feliz. Se faço o bem ao meu irmão, tenho a grandeza dentro do meu coração."



                  A música do compositor Nando Cordel é uma bela tradução do verdadeiro espírito da paz.



                  Um sentimento que deve estar dentro da alma dos que desejam ver o Mundo mais aprimorado, do ponto de vista moral.



                  Mas há uma pergunta importante em meio a tudo isso: O que é a paz?



                  E você deve estar se perguntando: Será assim tão importante saber o que é a paz?



                  Claro que sim. Não se pode possuir aquilo que se desconhece. Então, falemos de paz...



                  Muita gente mistura os conceitos e acredita saber perfeitamente o que é a paz.



                  Alguns confundem paz com silêncio. Outros acreditam que a paz é a ausência de brigas.



                  Outros, ainda, imaginam que estar em paz significa ficar quieto, sem perturbar a quem quer que seja.



                  Finalmente, há os que acreditam que estar em paz é ter dinheiro sobrando para viver uma vida de conforto.



                  Será que isso é mesmo a paz? Será que essas situações trazem mesmo a tranqüilidade ou são apenas momentos menos tumultuados, com algum conforto material?



                  Pensemos juntos: paz não é simplesmente ausência de barulho.



                  Muita gente faz silêncio por fora, mas traz a alma sobrecarregada de ruídos. O tormento interno torna a criatura estressada e infeliz.



                  E quem acha que paz é a ausência de brigas e conflitos aparentes também pode estar enganado.



                  Quantas vezes a pessoa fica em silêncio somente porque tem medo de expressar sua opinião? Quantas vezes a raiva está bem camuflada sob uma aparência tranqüila?



                  Quem vê cara, não vê coração, diz a sabedoria popular. O mesmo acontece com a paz: nem sempre o rosto expressa o que vai na cabeça ou no coração da pessoa.



                  Em resumo: não se pode confundir paz com preguiça, displicência, comodismo ou covardia.



                  A paz é um estado de espírito permanente. Quem verdadeiramente vive em paz não perturba o mundo e nem se deixa perturbar por ele.



                  É claro que esse estado mental de completa paz é algo ainda um pouco distante da nossa realidade, mas o nosso papel é o do esforço constante para alcançarmos esse objetivo.



                  E se todo processo inicia em algum momento, como iniciar a conquista da paz?



                  Nossa sugestão: faça como se fosse um treinamento diário. Um treinamento de autoconhecimento. Principalmente, de auto-educação.



                  Comece reservando algumas horas para você e faça reflexões. Inicie fazendo um levantamento sobre todas as coisas, pessoas e situações que lhe causam irritação.



                  Em seguida, analise as razões porque você se irrita com essas pessoas e situações.



                  Pense em alternativas para não perder a calma. Faça simulações mentais, experimente seus limites, treine a paciência, exercite o equilíbrio.



                  Se fizer assim, possivelmente você estará melhor preparado para quando a situação ocorrer de fato. Estabeleça metas a serem alcançadas na conquista da paz.



                  Simultaneamente, exercite hábitos mentais positivos: meditação, boas leituras, relaxamento, músicas suaves.



                  Tudo isso fortalece a atmosfera de paz interior e reforça atitudes mais suaves e serenas.



                  Quando esses hábitos se consolidarem, quando a serenidade for obtida sem esforço, quando for mais fácil permanecer calmo, aí então você será forte candidato a se tornar exemplo para o Mundo.



                  Exemplo? Sim, amigo leitor: quem deseja a paz do Mundo deve se empenhar para ser exemplo vivo dessa paz.



                  É como uma árvore que, à medida que cresce, vai oferecendo benefícios de flores, perfume, cor e sombra aos que estão nas proximidades.



                  Por isso acredite: quem quer paz, nada exige dos outros. Faz a sua parte em silêncio e aguarda as conseqüências.



                  (Texto da Redação do Momento Espírita).



                  Fraternalmente.



                  Luciana Lins