domingo, 29 de abril de 2012

Abstinência e Celibato

Pergunta - O celibato voluntário representa um estado de perfeição meritório aos olhos de Deus? Resposta - Não, e os que assim vivem, por egoísmo, desagradam a Deus e enganam o mundo.
Pergunta - Da parte de certas pessoas, o celibato não será um sacrifício que fazem com o fim de se votarem, de modo mais completo, ao serviço da Humanidade? Resposta - O caso é muito diferente.
Eu disse: por egoísmo.
Todo sacrifício pessoal é meritório, quando feito para o bem.
Quanto maior o sacrifício, tanto maior o mérito.
Itens ns 698 e 699, de "O Livro dos Espíritos".
Abstinência, em matéria de sexo e celibato, na vida de relação pressupõe experiências da criatura em duas faixas essenciais – a daqueles Espíritos que escolhem semelhantes posições voluntariamente para burilamento ou serviço, no curso de determinada reencarnação, daqueles outros que se vêem forçados a adotá-las, por força de inibições diversas.
Indubitavelmente, os que consigam abster-se da comunhão afetiva, embora possuindo em ordem todos os recursos instrumentais para se aterem ao conforto de uma existência a mais, com o fim de se fazerem mais úteis ao próximo, decerto que traçam a si mesmos escaladas mais rápidas aos cimos do aperfeiçoamento.
Agindo assim, por amor, doando o corpo a serviço dos semelhantes, e, por esse modo, amparando os irmãos da Humanidade, através de variadas maneiras, convertem a existência, sem ligações sexuais, em caminho de acesso à sublimação, ambientando-se em climas diferentes de criatividade, porquanto a energia sexual neles não estancou o próprio fluxo; essa energia simplesmente se canaliza para outros objetivos - os de natureza espiritual.
E, em concomitância com os que elegem conscientemente esse tipo de experiência, impondo-se duros regimes de vivência pessoal, encontramos aqueles outros, os que já renasceram no corpo físico induzidos ou obrigados à abstinência sexual, atendendo a inibições irreversíveis ou a processos de inversão pelos quais sanam erros do pretérito ou se recolhem a pesadas disciplinas que lhes facilitem a desincumbência de compromissos determinados, em assuntos do espírito.
Num e noutro caso, identificamos aqueles que se fazem chamar, segundo os ensinamentos evangélicos, como sendo "eunucos" por amor do Reino de Deus".
Esses eunucos, porém, muito ao contrário do que geralmente se afirma, não são criaturas psicologicamente assexuadas, respirando em climas de negação da vida.
Conquanto abstêmios da emotividade sexual, voluntária ou involuntariamente, são almas vibrantes, inflamadas de sonhos e desejos, que se omitem, tanto quanto lhes é possível, no terreno das comunhões afetivas, para satisfazerem as obrigações de ordem espiritual a que se impõem.
Depreende-se daí a impossibilidade de se doarem a quaisquer tarefas de reparação ou elevação sem tentações, sofrimentos, angústias e lágrima:; e, às vezes, até mesmo escorregões e quedas, nos domínios do sentimento, de vez que os impulsos do amor nelas se mantêm com imensa agudeza, predispondo-as à sede incessante de compreensão e de afeto.
Entendendo-se os valores da alma por alimento do espírito, impossível esquecer que a produção do bem e do aprimoramento se realiza à base de atrito e desgaste.
A semente é segregada no solo para desvencilhar-se dos empeços que a constringem, de modo a formar o pão, e o pão, a rigor, não se completa em forno frio.
A força no carro não surge sem a queima de combustível, e o motor não lhe garante movimento sem aquecer-se em nível adequado.
Abstinência e celibato, seja por decisão súbita do homem ou da mulher, interessados em educação dos próprios impulsos, no curso da reencarnação, ou seja por deliberação assumida, antes do renascimento na esfera física, em obediência a fins específicos, não contam indiferença e nem anestesia do sentimento.
Celibato e abstinência, em qualquer forma de expressão, constituem tentames louváveis do ser experiências de caráter transitório -, nos quais a fome de alimento afetivo se lhes transforma no imo do coração em fogo purificador, acrisolandolhes as tendências ou transfigurando essas mesmas tendências em clima de produção do bem comum, através do qual, pela doação de uma vida, se efetua o apoio espiritual ou a iluminação de inúmeras outras.
Tais considerações nos impelem a concluir que a vida sexual de cada criatura é terreno sagrado para ela própria, e que, por isso mesmo, abstenção, ligação afetiva, constituição de família, vida celibatária, divórcio e outras ocorrências, no campo do amor, são problemas pertinentes à responsabilidade de cada um, erigindo-se, por essa razão, em assuntos, não de corpo para corpo, mas de coração para coração.
Autor : Emmanuel
Psicografia : Francisco Cândido Xavier
Livro : Vida e Sexo

Auxílio do Auto


LIVRO DA ESPERANÇA

EMMANUEL/FRANCISCO CANDIDO XAVIER

87- AUXÍLIO DO ALTO
“Porque aquele que pede, recebe; e, o que busca, encontra; e, ao que bate, se abre.” - Jesus - Mateus, 7: 8.
“Desta maneira, serás filho das tuas obras, terás delas o mérito e serás recompensado de acordo com o que hajas feito.- - Cap. 25, 3.
Deus auxilia sempre.
Observa, porém, o edifício ainda o mais singelo que se levanta no mundo.
Todos os recursos utilizados procedem fundamentalmente da Bondade Infinita.
A inteligência do arquiteto, a força do obreiro, o apoio no solo e os materiais empregados constituem dons da Eterna Sabedoria, contudo, delineamentos da planta, elementos de alvenaria, metais diversos e agentes outros da construção não se expressaram e nem se arregimentaram no serviço a toque mágico.
O lavrador roga bom tempo a Deus, mas não colhe sem plantar, embora Deus lhe enriqueça as tarefas com os favores do clima.
As leis de Deus protegem a casa, no entanto, se o morador não a protege, as mesmas leis de Deus, com o tempo, transformam-na em ruína, até que apareça alguém com suficiente compreensão do próprio dever, que se proponha a reconstruí-la e habita-la com respeito e segurança.
Em toda parte, a natureza encarece o Apoio Divino, mas não deixa de recomendar, ainda que sem palavras, o impositivo do Esforço Humano.
A Criação pode ser comparada à imensa propriedade do Criador que a usufrui com todas as criaturas, em condomínio perfeito, no qual as responsabilidades crescem com a extensão dos conhecimentos e dos bens obtidos.
Não te digas, dessa forma, sem a obrigação de pensar, estudar, influenciar, programar, agir e fazer. “Ajuda-te que o Céu te ajudará” - proclama a sabedoria.
Isso, no fundo, equivale a dizer que as leis de Deus estão invariavelmente prontas a efetuarem o máximo em nosso favor, entretanto, nada conseguirão realizar por nós, se não dermos de nós pelo menos o mínimo.
Doris Day

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sábado, 28 de abril de 2012

Convite a Oração


CONVITE À ORAÇÃO
"Senhor, ensina-nos a orar" (Lucas: 11-1)

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Nenhum motivo, por mais ponderável, conforme suponhas, pode constituir impedimento.

Razões expressivas não há que se transformem em empeço.

Atribulações que te assoberbem não significarão óbice ao ministério renovador.

Todas as coisas sob a sua claridade mudam de aspecto e as características antes deprimentes, sombrias, sofrem significativas transformações, ressurgindo com tonalidades mui diversas.


Ante a dúvida ou a ulceração moral constitui-se segurança e bálsamo refazente.

Mister, porém, fazer uma pausa no turbilhão, não permitindo que o carro do desespero continue correndo sem brida, para encontrar o local de realizá-la.

Exige, como todas as coisas condições adequadas para culminar superior de que se encarrega.

É possível improvisá-la qual se fora um atendimento de urgência, em situação de combate. Terapêutica preciosa, porém, solicita maior dosagem de cuidados para colimar resultados mais poderosos.

Este antídoto, a qualquer mal, é a oração, a pausa refazente em que o espírito aturdido salta as barreiras impeditivas colocadas pelas turbações de toda ordem, a fim de alcançar as usinas inspirativas do Mundo do Excelso.

Arrimo dos fracos, amparo dos combalidos, sustento dos sofredores, dínamo dos heróis, vitalidade dos santos, perseverança dos sábios, coragem dos mártires, a oração é o interfone por meio do qual o homem fala aos Ouvidos Divinos e por cujos fios recebe as sublimes respostas.

Faze um intervalo nas lutas quanto permitam as possibilidades e convida-te à oração, a fim de poderes prosseguir intimorato pelo caminho da redenção. Lobrigarás, então, melhor entendimento sobre coisas, fatos e pessoas.


Joanna de Ângelis

CONVITES DA VIDA
Divaldo P. Franco

Divino Amigo Vem


DIVINO AMIGO, VEM!Emmanuel(Psicografia de Francisco Cândido Xavier)
Senhor,
Tu que nos deste no Tempo
O sábio condutor de nossos destinos,
Faze-nos entender a bênção dos minutos,
A fim de não perdermos o tesouro dos séculos...
Porque o Tempo, Senhor,
Guardando-nos a alma
Nos braços das horas incessantes,
Embora nos amadureça o entendimento,
Não nos ergue da Terra
Ao encontro de Ti.
Por ele, temos a hora do berço
E a hora do túmulo,
A hora de semear
E a hora de colher,
A hora de rir
E a hora de chorar...
Com ele, temos a experiência
Da dor e da alegria,
Da ilusão e da realidade,
Do conforto e da angústia,
Que, em nos transformando o raciocínio,
Não nos alteram o coração.
É por isso, Senhor,
Que Te rogamos
Assistência e socorro ...
Ajuda-nos a cooperar com os dias,
Para que os dias colaborem conosco.
Ensina-nos a buscar
A hora de buscar-Te,
No respeito aos Teus desígnios,
No trabalho bem vivido,
No estudo de Tuas leis,
No serviço aos semelhantes,
Na contemplação de Tua grandeza
E na ação constante do bem.
Livra-nos da inércia,
Porque sem Tua bênção
A ronda dos milênios
É só repetição,
Prova e monotonia...
Divino Amigo, vem!...
E ampara-nos a senda
Porque, sem Ti, o Tempo,
Embora sendo luz
E embora sendo vida,
Sem que Te procuremos,
Deixar-nos-á clamando
Nos abismos da sombra,
Da aflição e da morte!...
(Do livro "Instruções Psicofônicas", Emmanuel, Francisco C. Xavier)
NOTA: O link abaixo contém a relação de livros publicados por Chico Xavier e suas respectivas editoras:http://www.institutoandreluiz.org/chicoxavier_rel_livros.html
Atenção: Anote os links para entrar ou sair da lista:

Sacudir o Pó


Sacudir o Pó


Livro: Pão Nosso
Emmanuel & Francisco Cândido Xavier
    E se ninguém vos receber, nem escutar as vossas palavras, saindo daquela casa ou cidade, sacudi o pó de vossos pés.” – Jesus. (Mateus, 10:14)
Os próprios discípulos materializaram o ensinamento de Jesus, sacudindo a poeira das sandálias, em se retirando desse ou daquele lugar de rebeldia ou impenitência. Todavia, se o símbolo que transparece da lição do Mestre estivesse destinado apenas a gesto mecânico, não teríamos nele senão um conjunto de palavras vazias.
O ensinamento, porém, é mais profundo. Recomenda a extinção do fermento doentio.
Sacudir o pó dos pés é não conservar qualquer mágoa ou qualquer detrito nas bases da vida em face da ignorância e da perversidade que se manifestam no caminho de nossa experiência comum.
Natural é o desejo de confiar a outrem as sementes da verdade e do bem, entretanto, se somos recebidos pela hostilidade do meio a que nos dirigimos, não é razoável nos mantenhamos em longas observações e apontamentos, que, ao invés de conduzir-nos a tarefa a êxito oportuno, estabelecem sombras e dificuldades em torno de nós.
Se alguém te não recebeu a boa vontade, nem te percebeu a boa intenção, porque a perda de tempo em sentenças acusatórias? Tal atitude não soluciona os problemas espirituais. Ignoras, acaso, que o negador e o indiferente serão igualmente chamados pela morte do corpo à nossa pátria de origem? Encomenda-os a Jesus com amor e prossegue, em linha reta, buscando os teus sagrados objetivos. Há muito por fazer na edificação espiritual do mundo e de ti mesmo. Sacode, pois, as más impressões e marcha alegremente.

Muita Paz

Gilberto Adamatti

Outras mensagens em http://www.geocities.ws/adamatti_rs

Por que o Espiritismo

" Não procures repouso em momentos vazios, inércia simplesmente é começo de angústia." (Emmanuel)
Todas as religiões são parcelas da verdade.
Todas as religiões - caminhos para Deus - são bênçãos e luzes da Humanidade para a Humanidade.
Então, indagar-se-á : Porque o Espiritismo ?
Tentemos esclarecer, porém, que as religiões tradicionais, embora veneráveis, jazem comprometidas com preconceitos de dogmas que, até certo ponto, lhe são necessários à função e à estrutura. No âmbito delas, a criatura se satisfaz, até que a indagação lhe exija vôos para além das constrições impostas pela autoridade humana ou até que a dor estilhace o invólucro de crenças úteis, mas superficiais, no qual se acomoda à estreitezas de vistas.
Desde o século XIX a ciência experimental e filosofia especulativa partiram para novos entendimentos, multiplicando descobertas e invenções que mudaram completamente a face externa dos povos. Entretanto, por outro lado, o sofrimento e a morte continuam os mesmos.
Impõe-se demonstrarão homem que todos os avanços de que dispõe para senhorear a natureza exterior, não o exoneram do auto conhecimento. Para conhecer-nos, porém, com o devido proveito, necessitamos de religião que nos integra na responsabilidade de viver e agir, porquanto, sem religião, o homem não passa da condição de animal aperfeiçoado, impelido a cair no mesmo nível dos animais inferiores.
A DOUTRINA ESPÍRITA é aquele Consolador prometido às criaturas pelo Divino Mestre, consagrado a explicar-lhes, em momento oportuno, as verdades eternas; e, pelas verdades eternas que o Espiritismo nos descortina, sabemos positivamente que não há morte e que a Justiça da Vida funciona acima de tudo, na consciência de cada um. Deus é amor. A vida é imperecível. O espírito é imortal. A Terra é um dos múltiplos lares da imensidade cósmica.
A Humanidade é só uma família. Cada criatura é responsável por si e cada um de nós é artífice do próprio destino.
Devemos a nós mesmos o bem ou o mal, a vitória ou a derrota que nos assinalem os dias.
Temos, assim, na DOUTRINA ESPÍRITA, Religião da Sabedoria do Amor, vigentes em quaisquer plagas do Universo, a restabelecer o nosso reencontro com o Evangelho de Jesus.
De posse dela, qualquer de nós está habilitado a acertar, regenerar, construir, melhorar e aperfeiçoar com o bem, onde, como e quando quiser.
Na porta da luz da Nova Revelação, estamos defrontados pela presença renovadora do Cristo de Deus.
Sigamos adiante com Ele e, segundo a promessa d'Ele próprio, o amor guiar-nos-á para a luz e a verdade nos fará livres.
Emmanuel
(Página recebida pelo Médium Francisco Cândido Xavier)

Temas e Rimas


TEMAS E RIMAS

Existe felicidade
No peito que se domina.
O fio traz luz e força
Sob o controle da usina.

***
Três coisas pede a ventura:
Melhorar o que se tem,
Aceitar a própria vida,
Trabalhar fazendo o bem.
***

Anota a filosofia
Deste rifão justo e breve:
Quem pergunta o que já sabe
Não quer fazer o que deve.
***

Ambição encontra sempre
A sina pior que há:
Tanto quanto mais se alteia,
Maior a queda que dá.
***

Nunca te percas da fé,
Mesmo largado e sozinho.
Quem se desvia de Deus
Não acha o próprio caminho.

Artur Candal
Psicografia de Francisco Cândido Xavier, do livro TROVAS DO OUTRO MUNDO.
Ed. FEB

Humanidade Real


HUMANIDADE REAL
"... Eis o Homem!" – Pilatos.
(João, 19:5.)
Apresentando o Cristo à multidão, Pilatos não designava um triunfador terrestre...
Nem banquete, nem púrpura.
Nem aplauso, nem flores.
Jesus achava-se diante da morte.
Terminava uma semana de terríveis flagelações.
Traído, não se rebelara.
Preso, exercera a paciência.
Humilhado, não se entregou a revides.
Esquecido, não se confiou à revolta.
Escarnecido, desculpara.
Açoitado, olvidou a ofensa.
Injustiçado, não se defendeu.
Sentenciado ao martírio, soube perdoar.
Crucificado, voltaria à convivência dos mesmos discípulos e beneficiários que o haviam abandonado, para soerguer-lhes a esperança.
Mas, exibindo-o, diante do povo, Pilatos não afirma: - Eis o condenado, eis a vítima!
Diz simplesmente: - "Eis o Homem!".
Aparentemente vencido, o Mestre surgia em plena grandeza espiritual, revelando o mais alto padrão de dignidade humana.
Rememorando, pois, semelhante passagem, recordemos que somente nas linhas morais do Cristo é que atingiremos a Humanidade Real.
Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Fonte Viva. Ditado pelo Espírito Emmanuel. Capítulo Cento e Vinte e Sete. Federação Espírita Brasileira.
* * * Estude Kardec * * *

Começos de Tarefas


COMEÇOS DE TAREFAS
André Luiz
Diz você que deseja iniciar-se nos serviços do bem.
Não perca tempo na indecisão.
Eis aqui alguns modelos para começar:
Experimente suportar sempre com paciência e carinho algum familiar de trato áspero.
Nos recintos onde surjam atividades de natureza coletiva, ampare espontaneamente a algum enfermo ou a essa ou àquela criança incomodada que requisitem atenção.
Procure, no campo do próprio dever, ofertar ao seu próprio trabalho alguns momentos de cooperação extra, sem a preocupação de obter gratificações ou elogios.
Busque tornar menos pesado o dia de algum companheiro que você saiba em provação.
Se você é o centro, mesmo involuntário, de algum fato desagradável, seja a primeira pessoa a sorrir, desfazendo tensões ou aborrecimentos capazes de aparecer.
Não reclame.
Não grite.
Não condene.
Não tema servir.
Não se queixe.
Aqui ficam algumas indicações para os companheiros que aspirem a matricular-se na Seara do Bem.
Depois de iniciado semelhante trabalho, do ponto de vista externo, então passaremos às tarefas da renovação íntima, que são muito mais complexas e mais difíceis, é claro.
Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

Estudo Íntimo

LIVRO DA ESPERANÇA

EMMANUEL/FRANCISCO CANDIDO XAVIER
83- ESTUDO ÍNTIMO

“Ide, porém, e aprendei o que significa: ‘Misericórdia
quero e não sacrifício. Porque eu não vim a chamar justos mas
os pecadores ao arrependimento.”
Jesus(Mateus, 9: 13)
“Se só aos mais dignos fosse concedida a faculdade de comunicar com os Espíritos, quem ousaria pretendê­la? Onde,
ao demais, o limite entre a dignidade e a indignidade? A
mediunidade é conferida sem distinção, a fim de que os
Espíritos possam trazer a luz a todas as camadas, a todas as
classes da sociedade ao pobre como ao rico; aos retos para os
fortificar no bem, aos viciosos para os corrigir.”
(Cap. 24, Item 12)
Na construção espiritual a que fomos trazidos pela bondade do Cristo, surgem momentos ásperos, nos quais temos a impressão de trazer fogo e fel nos escaninhos da alma.
Não mais entraves decorrentes de calúnia e perseguição, mas sim desgosto e inconformidade a se levantarem de nós contra nós insatisfação, arrependimento tardio, auto­piedade...
Em muitas ocasiões, desertamos do bem, quando se fazia imprescindível demonstrá­lo.
Falhamos ou distraímo­nos, no momento preciso de vigiar ou vencer.
E sentimo­nos deprimidos, arrasados...
Mesmo assim, urge não perder tempo com lamentações improfícuas.
Claro que não nos compete descambar na irresponsabilidade. Mera obrigação analisar os nossos atos, examinar a consciência, meditar, discernir...
Entretanto, é forçoso cultivar desassombro e serenidade constantes para retificar­nos sempre, adestrando infatigável paciência até mesmo para conosco, nas provações que nos corrijam ou humilhem, agradecendo­as por lições.
Muitas vezes, perguntamo­nos porque teremos sido convocados à obra do Evangelho se, por enquanto, somos portadores de numerosas fraquezas e moléstias morais, contudo, vale considerar que assim sucede justamente por isso, porquanto Jesus declarou francamente não ter vindo à Terra para reabilitar os sãos. Críticos do inundo indagarão, igualmente, que diferença fazem para nós as teorias de cura espiritual e as diligências pela sublimação íntima, se estamos estropiados da alma, tanto agora quanto ontem.
Podemos, entanto, responder, esperançosos e otimistas, que há muita diferença, de vez que, no passado, éramos doentes insensatos, agravando, inconscientemente, os nossos males, enquanto que hoje conhecemos as nossas enfermidades,
tratando­as com atenção e empenhando­nos, incessantemente, em fugir delas.
Doris Day

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Almas Problema


Posted: 19 Apr 2012 05:27 AM PDT
A pessoa-problema que renteia contigo, no processo evolutivo, não te é desconhecida... O filhinho-dificuldade que te exige doação integral, não se encontra ao teu lado pela primeira vez. O ancião-renitente que te parece um pesadelo contínuo, exaurindo-te as forças, não é encontro fortuito na tua marcha... O familiar de qualquer vinculação que te constitui provação, não é resultado do acaso que te leva a desfrutar da convivência dolorosa. Todos eles provêm do teu passado espiritual. Eles caíram, sim, e ainda se ressentem do tombo moral, estando, hoje, a resgatar injunção penosa. Mas tu também. Quando alguém cai, sempre há fatores preponderantes e outros predisponentes, que induzem e levam ao abismo. Normalmente, oculto, o causador do infortúnio permanece desconhecido do mundo. Não, porém, da consciência, nem das Soberanas Leis. Renascem em circunstâncias e tempos diferentes, todavia, volvem a encontrar-se, seja na consanguinidade, através da parentela corporal, ou mediante a espiritual, na grande família humana, tornando o caminho das reparações e compensações indispensáveis. Não te rebeles contra o impositivo da dor, seja como se te apresente. Aqui, é o companheiro que se transforma em áspero adversário; ali, é o filhinho rebelde, ora portador de enfermidade desgastante; acolá, é o familiar vitimado pela arteriosclerose tormentosa; mais adiante, é alguém dominado pela loucura, e que chegam à economia da tua vida depauperando os teus cofres de recursos múltiplos. Surgem momentos em que desejas que eles partam da Terra, a fim de que repouses... Horas soam em que um sentimentos de surda animosidade contra eles te cicia o anelo de ver-te libertado... Ledo engano! Só há liberdade real, quando se resgata o débito. Distância física não constitui impedimento psíquico. Ausência material não expressa impossibilidade de intercâmbio. O Espírito é a vida, e enquanto o amor não lene as dores e não lima as arestas das dificuldades, o problema prossegue inalterado. Arrima-te ao amor e sofre com paciência. Suporta a alma-problema que se junge a ti e não depereças nos ideais de amparar e prosseguir. Ama, socorrendo. Dia nascerá, luminoso, em que, superadas as sombras que impedem a clara visão da vida, compreenderás a grandeza do teu gesto e a felicidade da tua afeição a todos. O problema toma a dimensão que lhe proporcionas. Mas o amor, que “cobre a multidão dos pecados” voltado para o bem, resolve todos os problemas e dificuldades, fazendo que vibre, duradoura, a paz por que te afadigas. (Joanna de Angelis / Divaldo Franco)

Fazer e Não Fazer

Fazer e não fazer
Livro: Momentos de Decisão
Marco Prisco & Divaldo P. Franco
      Portanto, para quem sabe fazer o bem e não o faz, para este é pecado.” (Tiago – 4:17)
    Você informa que muitas vezes se demora atônito sem saber o rumo que tomar, quando convidado a definições.
    Programe, porém, sua paz através do tempo, — não a improvise.
    Seja imparcial, — não indiferente.
    Exponha suas convicções, — não as imponha.
    Conserve a atitude humilde, — não receosa.
    Refira-se à verdade, — não a transformando em instrumento de dor para o próximo.
    Procure ajudar, — não apenas agradar.
    Não condicione a sua afeição, — oferte-a.
    Não reaja pela ira, — atue pelo amor.
    Não invista num só golpe toda a sua confiança, — aplique-a a pouco e pouco.
    Não reduza sua capacidade de amar ante o desalento, — ame duplicadamente a quem o não entender.
    Para qualquer situação, há pequeninas regras que ajudam bem a viver.
    * * *
    Desde que você se imponha à tônica de instruir, amar, servir e passar adiante, sem a preocupação de colimar todos os objetivos, dando a cada um o direito de ser como é, porém, em relação à própria conduta, conforme ensinou Allan Kardec, busque ser hoje melhor do que ontem e amanhã tente ser melhor do que hoje.


Muita Paz

Gilberto Adamatti

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O Ouro Instransferível


O OURO INTRANSFERÍVEL
“Aconselho-te que de mim compres ouro provado no fogo, para que te enriqueças.” — (APOCALIPSE, 3:18)
Sempre vulgares as aquisições de custo fácil.
Nada difícil ao homem comum perseguir as possibilidades financeiras, aliciar interesses mesquinhos, inventar
mil recursos para atingir os fins inferiores; entretanto, os que adotam semelhante norma desconhecem o caráter
sagrado do mais humilde patrimônio que lhes vai às mãos, abusando da posse para sentirem-se, depois, mais empobrecidos
que nunca.
A recomendação divina é suficientemente clara.
Para que um homem se enriqueça, deve adquirir o ouro provado no fogo, fortuna essa que procede das mãos generosas do
Altíssimo.
Somente essa riqueza espiritual, adquirida nas situações de trabalho árduo, de profunda compreensão, de vitória sobre si
mesmo, de esforço incessante, conferirá ao Espírito a posição de ascendência legítima, de bem-estar permanente, além das
transformações impostas pelo sepulcro, e apenas levará a efeito tão elevada conquista após entregar-se totalmente ao Pai para a
grandeza do Divino Serviço.
O homem mobilizado pelo homem poderá, sem dúvida, receber volumosos salários. Convenhamos, porém, que esses bens
se transformam sempre ou algum dia serão transferidos a outrem pelo detentor provisório. No entanto, quando o trabalhador
gasta suas possibilidades no trabalho do bem, com esquecimento do egoísmo, desinteressado de si próprio, colocando acima dos
caprichos da personalidade os objetivos da Obra de Deus, lutando, amando, sofrendo e entregando-se a Ele, adquire,
indiscutivelmente, o ouro eterno e intransferível.
(De “Caminho, Verdade e Vida”, de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel)

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Guarda a Paciência


GUARDA A PACIÊNCIA
"Porque necessitais de paciência, para que, depois de haverdes feito a Vontade de Deus, possais alcançar a promessa." – Paulo.
(Hebreus, 10:36.)
Provavelmente estarás retendo, há muito tempo, a esperança torturada.
Desejarias que a resposta do mundo aos teus anseios surgisse, imediata, agasalhando-te o coração; entretanto, que paz desfrutarias no triunfo aparente dos próprios sonhos, sem resgatares os débitos que te encadeiam ao problema e à dificuldade?
Como repousar, ante a exigência do credor que nos requisita?
Descansará o delinquente, antes da justa reparação à falta cometida?
Sabes que o destino materializar-te-á os planos de ventura, que a vitória te coroará, enfim, a senda de luta, mas reconheces-te preso ao círculo de certas obrigações.
O lar convertido em forja de angústia...
A instituição a que serves, onde sofres a intromissão da calúnia ou o golpe da crueldade...
O parente a que deves respeito e carinho, do qual recolhes menosprezo e ingratidão...
A rede dos obstáculos...
A conspiração das sombras...
A perseguição gratuita, a enfermidade do corpo, a imposição do ambiente...
Se as provas te encarceram nas grades constringentes do dever a cumprir, tem paciência e satisfaze as obrigações a que te enlaçaste!...
Não renuncies ao trabalho renovador!
Recorda que a Vontade de Deus se expressa, cada hora, nas circunstâncias que nos cercam! Paguemos nossas contas com a sombra, para que a Luz nos favoreça!
Em verdade, alcançaremos a concretização dos nossos projetos de felicidade, mas, antes disso, é necessário liquidar com paciência as dívidas que contraímos perante a Lei.
Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Fonte Viva. Ditado pelo Espírito Emmanuel. Capítulo Cento e Vinte e Nove. Federação Espírita Brasileira.