ALMA E
CORPO
Não nos esqueçamos de que o corpo na
Terra é o filtro vivo de nossa alma.
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Nossos pensamentos expressar-se-ão,
segundo o sentimos, tanto quanto nossos atos serão exteriorizados, conforme
pensamos.
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Todos os processos emocionais do
coração atingem o cérebro, de onde se irradiam para o campo das manifestações e
das formas.
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Sensações e atitudes mais íntimas se
nos mostram, invariavelmente, na vida de relação.
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A gula produz a deformidade
física.
O orgulho estabelece a irritação
sistemática.
A vaidade conduz à
perturbação.
A cólera dá origem a graves
desequilíbrios.
O ciúme leva ao
ridículo.
A maldade se transforma em
delito.
O desânimo alimenta o caruncho da
inutilidade.
A ignorância faz a
penúria.
A tristeza improdutiva cria moléstias
fantasmas.
Os hábitos indesejáveis trazem a
antipatia em torno de quantos a eles se afeiçoam.
A paixão, não raro, conduz à morte.
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Cada sentimento emite raios e forças
intangíveis que se lhe serão característicos.
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Cultivemos a bondade, a compreensão e
a alegria, porquanto nelas possuímos o manancial das energias de soerguimento e
elevação da alma para Deus, nosso Pai e Misericordioso
Senhor.
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Nem corpo inteiramente mergulhado na
Terra, nem espírito integralmente absorvido na contemplação do
firmamento.
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A árvore produz para o mundo,
sustentando a vida, de raízes imersas no solo e de copa florida a espraiar-se em
pleno Céu.
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Aprendamos com a
natureza.
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A situação ideal será sempre a do
equilíbrio com a vigilância concentrada por dentro. Por isso mesmo, há muitos
séculos, já nos afirmava a profecia:— “Guardai com carinho e cuidado o coração
porque realmente dele é que procedem as correntes da
vida.”
(De
“Neste instante”, de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito
Emmanuel).