ESPÍRITO PROTETOR - J. Raul Teixeira
P: - É ponto pacífico em todas as
religiões, que todo indivíduo tem um espírito protetor ou "anjo da guarda" que o
acompanha durante toda a vida. Esse espírito fica sempre junto do seu protegido
ou sua atuação se faz à distância?
R: - Esse Anjo da Guarda estará sempre junto ao seu
protegido, sem que esse "estar junto" seja entendido física ou geograficamente.
Mesmo que se encontre à distância do protegido o Anjo Guardião estará "perto",
desde que o seu tutelado se mantenha psiquicamente a ele vinculado. Isso nos
permite dizer que a atuação do Guardião pode fazer-se estando próxima ou
distante, fisicamente, do seu protegido.
P: - A chamada "Voz da Consciência" é
a voz desse espírito protetor?
R: - A voz da consciência, geralmente, se refere à
presença das leis divinas em nossa intimidade, agindo na condição do implacável
juiz que nos aplaude quando acertamos e que nos admoesta quando erramos.
Entretanto, em muitas ocasiões, a inspiração superior dos nossos Guardiões
pode-se apresentar como verdadeira voz da consciência, principalmente quando nos
vem advertir quanto a situações comprometedoras ou, ainda, quando nos sugere
realizações importantes para a nossa jornada de
evolução.
P: - Ele tem recursos para evitar ou
provocar acidentes ou enfermidades, com o objetivo de proteger seu pupilo de um
mal maior?
R: - Quanto mais evoluídos são os Espíritos, de mais
recursos dispõem para conduzir os seus tutelados para uma ou outra situação,
sempre atentos às necessidades e aos méritos dos seus pupilos, principalmente
quando essas necessidades e esses méritos tenham o poder de interferir
positivamente no processo evolucional dos
indivíduos.
P: - Quais são os recursos que ele
adota para desviar seu protegido dos vícios, das paixões e demais prejuízos
espirituais?
R: - Pode ele inspirar, mobilizar situações sociais em
torno dos seus tutelados. Pode lançar mão de fluidos diversos, de energias
variadas, que tenham a possibilidade de agir nas células, nos órgãos, no
psiquismo. Entretanto todas essas providências estão sempre associadas à "lei do
mérito”.
P: - Esgotados esses recursos ele se
afasta deixando o pupilo entregue a sua própria
sorte?
R: - Consciente como é de que não deverá impor ao seu
tutelado, aquilo que este não queira, entrega-o ao próprio livre arbítrio,
quando, então, se vinculará às faixas vibratórias que deseje, até o momento do
arrependimento e do "retorno" aos bons climas espirituais.