“SOMENTE A GRANDE
VIDA MERECE A GRANDE MORTE”
A transposição de plano, para a
nossa mente, é muito morosa, considerando-se as necessidades da preparação que
nos cabe, em face à Vida Superior.
Somente a grande vida merece a
grande morte.
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Além do corpo, não há liberação para
quem não se liberta.
O trabalho é desconhecido, para quem
não trabalha.
A vida abundante, em relação à qual
tão claro foi Jesus nas lições da Boa-Nova, apenas se revela ao coração que se
devotou à vida interna, na prática do bem desde aí.
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A união espiritual é uma luz somente
para aquele que, ainda no corpo, a procura. A nossa esfera aqui é, sobretudo, de
continuação ao que teve começo aí.
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No círculo físico, as possibilidades
de iniciar ou reiniciar são imensas.
Aqui, porém, pelos menos nas atividades vizinhas à crosta planetária, a
lembrança, a memória, e a ligação mental, impõem
prosseguimento.
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Assim sendo, tudo aqui é sono ou
semi-inconsciência para quem não
despertou pelo trabalho ativo, na
matéria densa; desagrado, para quem somente tratou de se agradar, no campo
emocional menos construtivo, do corpo; angústia, para quem não exercitou a
paciência, atenuando as próprias aflições; e desânimo ou perturbação, para quem
não aceitou os benefícios da luta ou entravou a marcha dos que buscavam lidar e
lutar com nobreza.
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Tudo lógico, vivo, natural. Nem
poderia ser de outro modo.
Se vocês não criaram interesses de
elevação espiritual para a “Terra Próxima”, o domicílio do Além será menos
interessante do que a “Terra de Agora” para vocês.
É necessário reconhecer que se
encontram armados, na arena corporal, para muitas e valiosas
conquistas.
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Quem mais realizar com o bem, mais
aquinhoado de dons divinos será fatalmente, pelas forças que o
representam.
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Não se esqueçam de que pensamento e
ação simbolizam sementeira e crescimento. Os dias se encarregam de amadurecer os
frutos, de acordo com a nossa plantação.
Néio
Lúcio
(De
“Senda para Deus”, de Francisco Cândido Xavier – Autores
diversos)