sexta-feira, 16 de março de 2012

Vigilância


VIGILÂNCIA
Compete a cada criatura, diante da consciência, garantir uma segurança moral, na execução dos ensinamentos do Divino Mestre, para que os seus passos possam ser firmes, ante a função espiritual dos compromissos assumidos.
Cautela constitui vigilância, assegurando a força necessária para a viagem do despertamento dos dons imortais do coração.
Vigiemos nossos pensamentos em todas as áreas, de modo que eles sirvam de instrumentos às ideias elevadas.
Quando o resguardo não consegue dominar as ideias, cerquemo-las na sua transformação para fala, em todos os entendimentos, de maneira que a palavra educada incentive a esperança, aliviando os que sofrem e aumentando a alegria nos que padecem pelos caminhos da existência.
Se, por ventura, tens o dom da escrita, toma todas as precauções que o dever do cristão te aconselha, ; examina o que escreves, lê e relê tuas páginas; espera um pouco e torna a ler, no sentido de que a luz da verdade fique mais presente, de modo a entender a evolução coletiva, infundindo nela, como em cada companheiro, a fé que inova os sentimentos para uma alegria mais pura.
A confiança abençoa a vida nos seus seguimentos de ascensão, e a caridade salva e leva as criaturas a entenderem e viverem o amor.
A amplitude que o progresso levou aos instintos fez nascer a razão. O exercício do raciocínio é permanente e deve ser dirigido com vigilância em todas as nossas faculdades.
Vigiar e orar não deixa e ser o alimento da alma, bem como filtragem do que absorvemos espiritualmente, e quando isso fé feito em nome de Jesus e com Ele no coração, é motivo de glória, para a glória do Espírito.
(Página recebida no Centro Espírita Ismênia de Jesus, Ribeirão Pires, SP, 15/08/84).
(De “Páginas Esparsas 2”, de João Nunes Maia, por Bezerra)