VIGILÂNCIA
Compete a cada
criatura, diante da consciência, garantir uma segurança moral, na execução dos
ensinamentos do Divino Mestre, para que os seus passos possam ser firmes, ante a
função espiritual dos compromissos assumidos.
Cautela constitui vigilância,
assegurando a força necessária para a viagem do despertamento dos dons imortais
do coração.
Vigiemos nossos pensamentos em todas as
áreas, de modo que eles sirvam de instrumentos às ideias
elevadas.
Quando o resguardo não consegue dominar
as ideias, cerquemo-las na sua transformação para fala, em todos os
entendimentos, de maneira que a palavra educada incentive a esperança, aliviando
os que sofrem e aumentando a alegria nos que padecem pelos caminhos da
existência.
Se, por ventura, tens o dom da escrita,
toma todas as precauções que o dever do cristão te aconselha, ; examina o que
escreves, lê e relê tuas páginas; espera um pouco e torna a ler, no sentido de
que a luz da verdade fique mais presente, de modo a entender a evolução
coletiva, infundindo nela, como em cada companheiro, a fé que inova os
sentimentos para uma alegria mais pura.
A confiança abençoa a vida nos seus
seguimentos de ascensão, e a caridade salva e leva as criaturas a entenderem e
viverem o amor.
A amplitude que o progresso levou aos
instintos fez nascer a razão. O exercício do raciocínio é permanente e deve ser
dirigido com vigilância em todas as nossas faculdades.
Vigiar e orar não deixa e ser o alimento
da alma, bem como filtragem do que absorvemos espiritualmente, e quando isso fé
feito em nome de Jesus e com Ele no coração, é motivo de glória, para a glória
do Espírito.
(Página recebida no
Centro Espírita Ismênia de Jesus, Ribeirão Pires, SP,
15/08/84).
(De “Páginas
Esparsas 2”, de João Nunes Maia, por Bezerra)