LIVRO
DA ESPERANÇA
EMMANUEL/FRANCISCO
CANDIDO XAVIER
38-
Na Hora da Assistência
“Mas
quando fizeres convite chama os pobres, aleijados, coxos e
cegos.”1
- Jesus - Lucas, 14: 13.
“Auxiliai
os infelizes o melhor que puderdes.” Cap. 13, 9.
Nas
obras de assistência aos irmãos que nos felicitam com as oportunidades do
serviço fraterno, em nome do Senhor, vale salientar a autoridade amorosa do
Cristo que no-los recomendou.
Ao
recebê-los à porta, intentemos ofertar-lhes a1gumas frases de conforto e bom
ânimo, sem ferir-lhes o coração, ainda mesmo quando não lhes possamos ser úteis.
Visitando-lhes
o lar, diligenciemos respirar-lhes o ambiente doméstico, afetuosamente,
reconhecendo-nos, na intimidade da própria família, que nos merece respeito
natural e cooperação espontânea, sem tragos de censura.
Em
lhes servindo à mesa, fujamos de reprovar-lhes os modos ou expressões,
diferentes dos nossos, calando apontamentos deselegantes e manifestações de
azedume, o que lhes agravaria a subalternidade e a desventura.
Socorrendo-lhes
o corpo enfermo ou dolorido, reflitamos nos seres que nos são particularmente
amados e imaginemos a gratidão de que seríamos possuídos, diante daqueles que os
amparassem nos constrangimentos orgânicos.
Se
aceitamos a incumbência de prová-los nas filas organizadas para a distribuição
de favores diminutos, preservemos o regulamento estabelecido, com lhaneza e
bondade, sem fomentar impaciência ou tumulto; e, se a1guns deles, depois de
atendidos, voltarem a nova solicitação, recordemos os filhos queridos, quando
nos pedem repetição do prato, e procuremos satisfazê-los, dentro das
possibilidades em mão, sem desmerecê-los com qualquer reprimenda.
Na
ocasião em que estivermos reunidos, em equipes de trabalho, a fim de supri-los,
estejamos de bom-humor, resguardando a disciplina sem intolerância e cultivando
a generosidade sem relaxamento, na convicção de que, usando a gentileza, no
veiculo da ordem, é sempre possível situar os tarefeiros do bem, no lugar
próprio, sem desperdiçar-lhes o concurso valioso.
Nós
que sabemos acatar com apreço e solicitude a todos os representantes dos poderes
transitórios do mundo e que treinamos boas maneiras para comportamento digno nos
salões aristocráticos da Terra, saibamos também ser afáveis e amigos, junto dos
nossos companheiros em dificuldades maiores.
Eles
não são apenas nossos irmãos.
São
convidados de Cristo, em nossa casa, pelos quais encontramos ensejo de
demonstrar carinho e consideração para com Ele o Divino Mestre, em pequeninos,
gestos de amor.
Doris
Day
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