10 – NA VIA
PÚBLICA
A rua é um departamento importante da
escola do mundo, onde cada criatura pode ensinar e aprender.
Encontrando amigos ou simples conhecidos,
tome a iniciativa da saudação, usando cordialidade e carinho sem
excesso.
Caminhe em seu passo natural ou dentro da
movimentação que se faça precisa, como se deve igualmente viver: sem atropelar
os outros.
Se você está num coletivo, acomode-se de
maneira a não incomodar os vizinhos.
Se você está de carro, por mais
inquietação ou mais pressa, atenda às leis do trânsito e aos princípios do
respeito ao próximo, imunizando-se contra males suscetíveis de lhe amargurarem
por longo tempo.
Recebendo as saudações de alguém, responda
com espontaneidade e cortesia.
Não detenha companheiros na via pública,
absorvendo-lhes tempo e atenção com assuntos adiáveis para momento
oportuno.
Ante a abordagem dessa ou daquela pessoa,
pratique a bondade e a gentileza, conquanto a pressa, frequentemente, esteja em
suas cogitações.
Em meio às maiores exigências de serviço,
é possível falar com serenidade e compreensão, ainda mesmo por um simples
minuto.
Rogando um favor, faça isso de modo digno,
evitando assovios, brincadeiras de mau gosto ou frases desrespeitosas, na
certeza de que os outros estimam ser tratados com o acatamento que reclamamos
para nós.
Você não precisa dedicar-se à conversação
inconveniente, mas se alguém desenvolve assunto indesejável é possível escutar
com tolerância e bondade, sem ferir o interlocutor.
Pessoa alguma, em sã consciência, tem a
obrigação de compartilhar perturbações ou conflitos de rua.
Perante alguém que surja enfermo ou
acidentado, coloquemo-nos, em pensamento, no lugar difícil desse alguém e
providenciemos o socorro possível.
André Luiz
Médium: Francisco Cândido
Xavier,
Do livro “SINAL VERDE” – edição
CEC