Ação de Paz
No teu círculo de amigos não faltam aqueles que cultivam a
violência, a arrogância, o espírito perturbador...
Bulhentos, irrequietos, gostam de promover desordens sempre
armados contra tudo e todos.
Cuidado com eles!
Aconselham a anarquia, estimulam as arruaças, encorajam a
malquerença.
Não te inspires na sua poluição mental, responsável pelo seu
comportamento alienado.
Trata-os com gentileza, no entanto, poupa-te à sua convivência
malfazeja.
Eles são cansativos pela instabilidade e exaurem aqueles que os
cercam, em razão da agressividade em que se debatem.
*
Há quem aconselhe revide a qualquer ofensa; reproche a toda
insinuação; respostas ácidas às provocações...
O fogo não se acaba, quando se lhe atira combustível.
Assim também acontece com o mal.
A única alternativa é a que decorre da ação do bem, que apaga as
labaredas da violência e estabelece a paz na qual o progresso se firma.
*
És instrumento da vida, para a tua e a felicidade geral.
Esparze alegria, sem fomentar o pandemônio.
Irradia dignidade, sem carantonha ou simulação sisuda.
Favorece a paz, sem pieguismo ou receio da perturbação.
Tua realidade íntima, tua forma de vida pessoal.
Vive em paz, e apazigua todos quantos se acerquem de ti.
Divaldo Pereira Franco. Da obra: Episódios Diários. Ditado
pelo Espírito Joanna de Ângelis. Capítulo 41. LEAL.