terça-feira, 19 de junho de 2012

Oração


 



CONVITE  À  ORAÇÃO
“Senhor, ensina-nos a orar.” (Lucas: 11-1)

          Nenhum motivo, por mais ponderável, conforme suponhas, pode constituir impedimento.
          Razões expressivas não há que se transformem em empeço.
          Atribulações que te assoberbem não significarão óbice ao ministério renovador.
          Todas as coisas sob a sua claridade mudam de aspecto e as características antes deprimentes,
sombrias, sofrem significativas transformações, ressurgindo com tonalidades mui diversas.
          Ante a dúvida ou a ulceração moral constitui-se segurança e bálsamo refazente.
          Mister, porém, fazer uma pausa no turbilhão, não permitindo que o carro do desespero continue
correndo, sem brida para encontrar o local de realizá-la.
          Exige, como todas as coisas, condições adequadas para culminar o objetivo superior de que se
encarrega.
          É possível improvisá-la qual se fora um atendimento de urgência, em situação de combate.
Terapêutica preciosa, porém, solicita maior dosagem de cuidados para colimar resultados mais poderosos.
          Esse antídoto, a qualquer mal, é a oração, a pausa refazente em que o espírito aturdido salta as
barreiras impeditivas colocadas pelas turbações de toda ordem, a fim de alcançar as usinas inspirativas do
Mundo Excelso.
          Arrimo dos fracos, amparo dos combalidos, sustento dos sofredores, dínamo dos heróis, vitalidade
dos santos, perseverança dos sábios, coragem dos mártires, a oração é o interfone por meio do qual o homem
fala aos Ouvidos Divinos e por cujos fios recebe as sublimes respostas.
          Faze um intervalo nas lutas quanto te permitem as possibilidades e convida-te à oração, a fim de
poderes prosseguir intimorato pelo caminho da redenção. Lobrigarás, então, melhor entendimento sobre coisas,
fatos e pessoas.
(De “Convites da Vida”, de Divaldo P. Franco, pelo Espírito Joanna de Ângelis)