CONVITE À ORAÇÃO
“Senhor,
ensina-nos a orar.” (Lucas: 11-1)
Nenhum
motivo, por mais ponderável, conforme suponhas, pode
constituir impedimento.
Razões expressivas não há que se transformem em
empeço.
Atribulações que te assoberbem não significarão óbice ao ministério
renovador.
Todas as coisas sob a sua claridade mudam de aspecto e as
características antes deprimentes,
sombrias, sofrem
significativas transformações, ressurgindo com tonalidades mui
diversas.
Ante a dúvida ou a ulceração moral constitui-se segurança e bálsamo
refazente.
Mister, porém, fazer uma pausa no turbilhão, não permitindo que o
carro do desespero continue
correndo, sem
brida para encontrar o local de realizá-la.
Exige, como todas as coisas, condições adequadas para culminar o
objetivo superior de que se
encarrega.
É possível improvisá-la qual se fora um atendimento de urgência, em
situação de combate.
Terapêutica
preciosa, porém, solicita maior dosagem de cuidados para colimar
resultados mais poderosos.
Esse antídoto, a qualquer mal, é a oração, a pausa refazente em que
o espírito aturdido salta as
barreiras
impeditivas colocadas pelas turbações de toda ordem, a fim de alcançar as
usinas inspirativas do
Mundo
Excelso.
Arrimo dos fracos, amparo dos combalidos, sustento dos sofredores,
dínamo dos heróis, vitalidade
dos santos,
perseverança dos sábios, coragem dos mártires, a oração é o interfone por
meio do qual o homem
fala aos Ouvidos
Divinos e por cujos fios recebe as sublimes
respostas.
Faze um intervalo nas lutas quanto te permitem as possibilidades e
convida-te à oração, a fim de
poderes prosseguir
intimorato pelo caminho da redenção. Lobrigarás, então, melhor
entendimento sobre coisas,
fatos e
pessoas.
(De “Convites da
Vida”, de Divaldo P. Franco, pelo Espírito Joanna de
Ângelis)